“Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles” Lucas 24: 15 |
Recomendações Para
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É notório ao lermos a história de Jesus contida no Novo Testamento que Ele e seus discípulos caminhavam bastante, pregando as boas novas do evangelho. Além de ser uma prática corriqueira de Cristo subir os montes para orar e se relacionar com o Pai. Isso mostra o estilo de vida ativo que as pessoas tinham devido às necessidades dessa época.
Hoje em dia, devido a tecnologia que facilita nossa vida e nos ajuda a otimizar nosso tempo (algo essencial em nossa cultura), muitas vezes adotamos um estilo de vida sedentário. Muitos porém, tem conseguido manter uma rotina semanal de exercícios físicos, e esse número de pessoas tem crescido no Brasil ao longo dos anos. O ACSM (American College of Sports Medicine), em conjunto com a AHA (American Heart Association) recomenda realizar exercícios cardiovasculares de intensidade moderada (50% a 60% da frequência cardíaca máxima) 30 minutos por dia, cinco dias por semana ou realizar exercícios cardiovasculares de intensidade alta (80% a 90% da frequência cardíaca máxima) 20 minutos por dia, três dias por semana e ainda realizar de 8 a 10 exercícios resistidos (musculação), com uma série entre 8 a 12 repetições por exercício, 2 vezes por semana. Para calcular a frequência cardíaca (FC) máxima, basta subtrair 220 pela sua idade. Para uma pessoa de 30 anos por exemplo, sua FC máxima é de 190 bpm (batimentos por minuto). A partir disso, calcula-se a porcentagem dessa FC máxima para adequar a zona alvo do treinamento, que vai variar de acordo com o objetivo de quem pratica a atividade física. Uma simples caminhada, como Jesus e seus discípulos faziam, corresponde a exercícios cardiovasculares de intensidade moderada. As recomendações do ACSM tem como foco a maioria da população e visam manter a saúde e reduzir os riscos de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, doenças cardiorrespiratórias entre outras. Nos próximos artigos abordarei o conceito de zonas alvos de frequência cardíaca no treinamento e suas consequências, além dos efeitos agudos e crônicos do exercício físico. Hugo Barreto Facundo, professor de Educação Física. |