Viver é dialogar

“O diálogo se dá entre iguais e diferentes, nunca entre antagônicos”. (Moacir Gadotti)

Viver é dialogar

Uma de nossas ilusões é achar que os outros são inferiores a nós.
Temos a ilusão que os que vieram antes de nós são atrasados. Nesse caso, temos que descontar do que disseram e do que fizeram o que nós agora sabemos.
Imaginamos que os que moram longe de nós estão num estágio inferior ao nosso. Assim, por compaixão, devemos desejar que nos alcancem um dia.
Quanto aos que pensam diferentemente de nós, supomos eles têm muito a aprender conosco. Por isto, devemos ser pacientes com eles.
Se temos tal ilusão quanto aos povos antigos, precisamos viajar para um país mais antigo que o nosso e nos admirar com sua ciência e sua tecnologia. Nós, por exemplo, ainda não conseguimos construir pirâmides como os egípcios dos tempos faraônicos.
Se julgamos os povos distantes como inferiores, precisamos conhecer sua geografia e sua história e descobrir que eles são plenamente iguais a nós.
Se conversarmos com os que pensam diferentemente de nós, aprenderemos com eles, mudaremos as opiniões deles e até poderemos mudar as nossas.
Precisamos definitivamente abandonar a ideia de que há pessoas ou culturas superiores. Precisamos ampliar nosso diálogo com as gerações passadas e com aquelas que estão chegando. Quando nos abrimos para os outros, de longe na história, na geografia e na ideologia, nós nos tornamos pessoas melhores.

Reproduzido do site PRAZER DA PALAVRA, de Israel Belo de Azevedo, que pode ser ser acessado em www.prazerdapalavra.com.br.

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Postado em

09/04/2018