“Quem imaginaria um rei justo morrendo no lugar de um rebelde? Não se trata de nenhum ensino da mitologia humana, nem sonho da imaginação poética. Este método de expiação só é conhecido entre os homens porque é um fato; a ficção não poderia ter inventado isso. O próprio Deus o ordenou”. (Charles H. Spurgeon)
A grande decisão
A graça de Deus nos chega como um favor, não como uma retribuição a algo que fizemos.
Sem que nada planejássemos, ela se manifesta e põe a vida de cabeça para baixo. Em pé, a vida é a história do binômio esforço-e-prêmio, no seu movimento incerto para o alto, ou do crime-e-castigo, na sua constante para baixo. De cabeça para baixo, a graça é um prêmio para quem merece o castigo, uma vez que, na nova história, Jesus Cristo se apresenta para receber o castigo pelo crime que nós cometemos.
Na velha história que ainda permanece de pé como um fantasma, cremos no mérito, embora o tenhamos corrompido e deturpado. Assim, como não há oportunidades iguais, alguns, por mais que se esforcem, não saem do chão, e outros, por serem de determinada família ou classe, têm amplas pistas de pouso de onde são impulsionados.
Com a chegada de Jesus na história, surgiu uma nova forma de viver, pela qual a história de cada um pode recomeçar sem dívidas, sem culpas, sem medos. A oportunidade que a graça oferece é igual para todos, não importa se nossa história começou num berço de ouro ou sobre as sobras do lixo.
Quando a graça se manifesta diante de nós, mesmo que nos pareça estranha por estarmos impregnados pelo engodo do mérito, só há uma coisa a fazer: recebê-la ou rejeitá-la.
“A graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos”. (Tito 2.11)
Reproduzido do site PRAZER DA PALAVRA, de Israel Belo de Azevedo, que pode ser ser acessado em www.prazerdapalavra.com.br.