Tudo começou quando Jesus estava andando à beira do mar da Galileia e viu dois irmãos, Pedro e André, pescando, e os chamou para que fossem seus discípulos. Adiante, avistou Tiago e seu irmão João no barco de seu pai preparando as redes; o Mestre também os convidou da mesma maneira.
Jesus vai buscar auxiliadores bem sucedidos em suas atividades profissionais e mais próximos da natureza. Porque será que Jesus adotou tal medida? O que deveriam ter tais pescadores para que fossem selecionados pelo mestre?
No mínimo, eles deveriam saber qual o tipo de isca deveria ser mais eficiente para pegar determinado tipo de peixe, além do tipo de rede para cada cardume. Também deveriam conhecer o mar e os tipos de peixe, sua freqüência e seus hábitos, além de saberem lidar com as intempéries do mar. Para isso, deveriam dominar a arte do que fazer diante de variações climáticas e ambientais, como ventos contrários e mar revolto.
Ocorre o mesmo nas nossas vidas espirituais hoje. É certo que o senhor Jesus tem chamados a todos nós para sermos pescadores de homens, mas o curioso é que, por vezes, estamos tão dedicados a discutir a arte da pesca, sua nuances, o melhor peixe, a melhor isca, a melhor rede, enquanto esquecemos de que fomos chamados para pescar; apenas isso. Conferências e congressos discutem amplamente o tema da pesca, e alguns já podem até ser chamados de doutores em “peixologia”. Sabem tudo sobre como fazer para o sucesso de uma grande pescaria, mas, talvez, já não se recordam da última vez que pegaram um peixe.
O que há de errado?
Nesse contexto, precisamos, sem dúvidas, considerar vários fatores para o sucesso na arte da pesca. É necessário escolher bem o melhor lugar e fazer uso da melhor estratégia. Considerar que temos peixes grandes e pequenos. De água doce e de água salgada. De raças, condições sociais, etnias e hábitos completamente diferentes. Não nos esqueçamos: O bom pescador sempre encontra o melhor jeito para realização da sua tarefa. Mesmo que as condições climáticas sejam desfavoráveis, esteja certo que a palavra de Deus diz:” Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. Isaías 55:11 .
É preciso estar à disposição para que o Senhor nos use em uma pesca maravilhosa, assim como sucedeu na vida dos seus discípulos quando os mandou que fossem às águas mais profundas, apesar da noite inteira de insucesso no mar. Cabe dizer que, mesmo assim, Pedro declarou: “sobre a tua palavra voltaremos ao mar e lançaremos as redes.”
Portanto, como bom pescador que você é, tenha pressa em voltar para o mar e lance sua rede! Tenha certeza de que assim como foi com aqueles discípulos, Deus vai te proporcinar uma pesca Maravilhosa, ao ponto das redes se romperem e o barco quase ir a pique.
Pr Anderson Maciel