Hoje é dia de falar de mais uma prata-da-casa, uma eterna jovem saída do bairro de Ernesto Machado na cidade de São Fidélis-RJ. Wilma de Souza Gomes não aparenta em nada as mais de seis décadas que Deus lhe deu, e isso tem uma razão simples:  suas forças são renovadas graças à confiança que ela tem nEle.  Quer saber como? Fé e compromisso. Antes mesmo de trocar o norte fluminense pela cidade do Rio de Janeiro, ela entregou seu coração a Jesus Cristo.  Chegando à capital do estado cinco anos após atingir a maioridade, tornou-se membro da Primeira Igreja Batista de Campo Grande.  Sua carreira missionária começou nessa igreja, de onde partiu para a Paraíba e trabalhou no primeiro projeto na cidade de Piancó, onde permaneceu por nove anos ajudando alunos que precisavam de reforço escolar no Centro Comunitário que foi mantido pela Junta de Richmond por apenas mais seis meses após a chegada de Wilma a Piancó.  Enquanto isso, ela fazia o nome de Jesus conhecido e foi assim que permaneceu, apesar da falta do apoio que tinha originalmente. Essa mulher de coragem ainda conviveu por dois anos com o pastor da igreja local e após ele com um seminarista por outros dois anos. Foi a missionária Wilma quem liderou a congregação pelos cinco anos subsequentes na ausência do pastor-titular que deixou o cargo e seguiu seu próprio caminho em outra organização evangelística.

A saúde de sua mãe fez com que seu retorno ao Rio se estendesse por mais tempo do que ela havia originalmente pensado.  Wilma deixa claro com sua paixão é servir ao Senhor.  E isso fica visível quando ela, mesmo tendo enfrentado dificuldades com enfermidade, resolve retornar e passar quase três outros anos trabalhando na cidade onde começou a servir a Deus em tempo integral.  E fez isso por conta própria, movida pela necessidade espiritual de pregar e pela compaixão pelas almas que atendia na Igreja Batista de Igaraci, no sertão paraibano. Ao chegar, Wilma assumiu a função de diretora em 2008 no Colégio Batista da cidade.  Hoje, há mais de cem crianças matriculadas daquela região. Sua dedicação no campo rendeu-lhe em 2011 a consagração a pastora, dois anos após o reinício de sua atuação naquela cidade. Mesmo após perdas na família, e com o peso da própria saúde, Wilminha – como alguns de nós ainda a chamamos – declara com bom humor que “a gente sempre quer fazer alguma coisa, né? Não se conforma em ficar no banco. ”

Ore conosco para que mais Wilminhas sejam erguidas pelo Senhor para testemunhar do amor de Jesus.