Curso de Pregadores Leigos
1-Introdução:
Porta-vozes da Palavra que dá vida.
Tarefa importante- falar em nome de Deus.
Privilégio não dado a anjos.
Pés que anunciam a paz. Isaias52.7
2-Objetivo do sermão – alcançar vidas.
O sermão não é uma discurso.
Os sermões produzem vida, transformação, ação
O sermão é pregado com exemplo de vida.
A vida correta dá autoridade ao que prega.
3-. A comunicação e a Pregação
A comunicação envolve compartilhar ideias, conceitos e
filosofias de vida para que haja compreensão.
O segredo é:
· Saber o que quer dizer.
· A quem dizer.
· Como dizer.
· Quando dizer.
· Onde dizer.
4-Também a comunicação se preocupa em:
· Ganhar a atenção dos ouvintes.
· Despertar a atenção para o assunto proposto.
· Gerar nos ouvintes o desejo de saber mais.
· Descobrir o estímulo que motivará seus ouvintes.
5-Na pregação:
· A dificuldade pode estar no ouvinte.
· Na mente fechada de quem ouve a mensagem.
· Dificuldade por causa do orador que usa jargões.
· Falar rápido.
· Ou muito devagar.
· Falar baixo.
· Tons de voz.
· Expressões que tiram a atenção.
· Ideias desorganizadas.
· Sermões acadêmicos, formais e não pessoais.
· O caráter do pregador.
· Arrogância, orgulho, antipatia, incoerência quanto à vida.
A comunicação envolve eficiência, flexibilidade e uma resposta.
· O sermão é mais do que um discurso.
· A comunicação cristã envolve base teológica.
· Capacidade de comunicar a mensagem.
· O poder da palavra falada.
· As palavras tem o poder de incentivar, desmotivar, ou transformar. Isaias. 55.11
6-Homilética:
Definição:
Originado da palavra grega “homília” significa a ciência ou a arte do discurso cristão, que estudam os fundamentos e princípios da preparação de sermões, pois, são frutos de pesquisas e análises ligadas à oratória sacra.
Waltterson Blackood escreveu: “A Homiletica é a ciência cuja a arte é a pregação e cujo resultado é o sermão”.
Homilética:
1. Estudo
2. Pesquisa
3. Organização das ideias
4. A arte do uso da língua
5. A arte da língua ligada à pregação do sermão.
6. A interação com o ouvinte
7. As caraterísticas pessoais do próprio pregador.
Palavras que estão diretamente ligadas à pregação:
· Falar ou discursar – Elemento pessoal na pregação.Mc2.2 e Jo3.34.
· Testemunhar – Confirmação da verdade. Elemento de experiência pessoal na pregação.Jo1.7,8 e Ap 1.2
· Proclamar – Trazer notícias; pregar; divulgar a mensagem. Palavra mais usada no N.T. Mais de 50 vezes, É o elemento de autoridade na pregação. Lc 8.1 ICo1.23,24.
· Evangelismo evangelho – Trazer, anunciar, boas-novas. É o elemento evangelístico da pregação.
· Falar com inspiração – É o elemento da unção do poder do Espírito Santo na pregação.
· Comunicar – É o elemento de ensino, da instrução ou doutrinação na pregação. Mt 28.20 , At 18.11 e I Tm 6.2 II Tm 2.2
· Falar sem medo – É o elemento da ousadia na pregação. At9.27.
· Encher – É elemento de transbordar o mundo com as boas novas do Evangelho. Rm 15.19
· Implorar; Exortar; Consolar; Suplicar; Fortalecer;Confortar – É o elemento da exortação com encorajamento ou consolação, desafio à ação. ITm 4.13
Os pregadores são:
Evangelistas; profetas; arautos; pastores; mordomos; testemunhas e ministros. At 18.5
O LUGAR E A IMPORTÂNCIA DA PREGAÇÃO NA HISTÓRIA DO CRISTIANSMO.
A pregação é um dos fundamentos do cristianismo. Lc 24.45-48; Mc 1.1; Mc 1.4; Mc 1. 14; Mc 16.15. -Mc1.38,39. Lc 4.15, At 6.4, Lc 4.16-21. At 9.22;17.2,3, 18.4,5, 19.8,9; Rm 10.10.15; At 9.15; I Co9. 17; 2Co 5.19; 2Tm 4.2; I Co 9.16 e 2Co 4.2.
Em geral as grandes religiões dão ênfase aos ritos e cerimônias. O cristianismo valoriza a pregação em seus cultos de adoração, louvor ou estudo bíblico.
Elementos importantes no conteúdo teológico da pregação apostólica:
1. As promessas cumpridas do VT
At 2.16;10.43;13.29;32;33.
2. A vida, os milagres, o ensino, a morte, a ressurreição e a exaltação de Jesus Cristo.
At 2.22-36; 3. 19-21- 26; 4.12; 5.31-32; 10.43;
13. 38,39.
3. O apelo para o arrependimento e recepção do perdão dos pecados. At 2.38; 3.19-21, 26. 4.12; 5.31-32; 10.43; 13.38,9.
4. A proclamação da mensagem como meio de tornar os fatos históricos presentes para aquele que ove e crê.
A pregação foi importante no ministério de Jesus e dos apóstolos. João Calvino, João Knox e outros líderes foram grandes pregadores.
A pregação tem ligação com movimentos de avivamento com John Wesley na Inglaterra, George Whitefield, na Inglaterra e América do Norte, os americanos Charles Finney, Billy Graham, D.L. Moody , Charles Spurgeon, Alexander MacLaren, John Brodus e muitos outros que abençoaram o mundo com a pregação da Palavra de Deus.
Somente aquele que é chamado reconhece o valor da pregação do Evangelho e a ela se dedica integralmente.
O pregador é uma figura secundária na pregação: o conteúdo da mensagem é o principal elemento.
Definições de pregação bíblica do Evangelho.
A pregação é mais do que exposição, exige conhecimento daqueles que vão ouvir a mensagem para que haja uma verdadeira interação.
A pregação exige de quem a pratica uma experiência real com Cristo e uma submissão total ao Espírito Santo.
A pregação tem como objetivo envolver o ouvinte a ponto de sentir satisfeitas as sua necessidades materiais e espirituais.
Tipos de sermões:
1. Textual – Tirado do texto. Poucos versículos, 1 a 2.
2. Expositivo – Os pontos e as divisões tirados de um texto maior de versículos. Básico para qualquer tipo de sermão ou estudo bíblico.
3. Sermão temático ou de tópicos – Seu desenvolvimento vem do tema do título.
Coisas importantes que devem ser evitadas:
Ø Crítico a respeito dos outros
Ø Desânimo por julgar-se incapaz.
Ø Artificialidade.
Ø Valorização excessiva à técnica em lugar do lado espiritual.
Ø Imitação.
Fontes de estudo para preparar e pregar sermões.
o Livros e artigos relacionados.
o Sermões encontrados na Palavra de Deus.
o A vida dos grandes pregadores.
o Sermões publicados.
o Sermões ouvidos
Tipos de Crítica:
1. Construtiva e amigos.
2. Destrutiva
3. Autocrítica.
A pregação é a obra suprema e prioritária para os vocacionados ao ministério da Palavra.
As falhas existentes na pregação hoje:
a) Falta de preparo.
b) Falta de adequação as necessidades dos que ouvem.
c) Uso excessivo de um palavreado cristão desconhecido da pessoa que ainda não é cristã.
d) Falta de criatividade.
e) Falta de clareza e adequação do texto
f) Falta de praticidade pessoal, direta e dinâmica que tragam sugestões e soluções possíveis e simples de serem adotadas.