Educação Cristã

Existe uma educação que “forma”, “molda”, “controla”, “acomoda” e outra que liberta, incita a auto-iniciativa, o autocontrole, a auto avaliação – “examine-se, pois, o homem a si mesmo” (1 Co 11.28). É uma educação que abre os sentidos  para a vida e para o próximo, calcada  no respeito.

1. O conceito – Etimologicamente, a palavra educação se origina da forma verbal latina ducare (conduzir para fora). Significa que educação é uma atividade sistemática e contínua, cujo objetivo é promover mudanças no indivíduo (2 Tm 2.24-26).
A obra da educação é desenvolver uma consciência crítica, ou seja, aquela que examina os fatos com profundidade, que busca os princípios causais autênticos. É livre de preconceitos   e assume responsabilidade. Aceita o diálogo novo, assim como o velho, na medida em que são válidos (Jo. 4.6-30).

2. A fundamentação – O principal fundamento da educação cristã é as Sagradas Escrituras que são inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Devemos estar preparados para defender suas bases e impedir que ideologias não genuínas venham a contaminar o santo magistério legado por nosso Senhor Jesus Cristo (Ef. 4.13-15; 2 Tm
A Importância da Educação Cristã.

II – OS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Sem alvos definidos o educador não poderá chegar a lugar nenhum, seus ouvintes ficarão mais confusos do que estavam antes de ouvi-lo. Jesus estabeleceu o seu alvo para a humanidade: “eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo. 10.10). Todo educador precisa conhecer a meta que dará sentido aos seus esforços.

III – OS COMPROMISSOS DA IGREJA COM A EDUCAÇÃO CRISTÃ
Em vista da nossa grande responsabilidade; porque a quem muito foi dado muito será cobrado, e considerando a infalibilidade da Palavra de Deus, a nossa vocação, a urgência nestes últimos dias em que se proliferam as heresias, devemos firmar compromisso perante Deus, com o ministério de Educação Cristã:

1. Fundamentar todo o ensino, em todas as suas formas, na doutrina bíblica;

2. Ter sempre a direção do Senhor Jesus Cristo como o Mestre dos mestres por excelência;

3. Repudiar toda e qualquer tentação de negociar a ortodoxia bíblica ou de substitui-la, aumentá-la ou diminuí-la (Ap. 22.18,19);

4. Combater as heresias, não as religiões ou seus seguidores, através das Escrituras e não de argumentos humanos;

5. Abominar o relativismo moral, ensinando de maneira clara as verdades absolutas da Bíblia: O certo é certo e o errado é errado (Is. 5.20);

6. Ensinar de igual modo responsável: As crianças, os jovens, os adultos e os idosos; crentes e não crentes;

7. Utilizar todos os recursos da pedagogia e da didática, com toda a sua modernidade, contudo, não esquecer, que a Palavra de Deus é imutável.